Gaivotas são uma praga urbana
- Dezenas de construções de pescadores, mariscadores e residentes em primeiras habitações dos ilhotes da Ria Formosa vão ser demolidas até ao Verão de 2009. Quero ver se daqui a alguns anos não vão tentar gentrificar a zona através de um PIN+ ou de apelativos rótulos e campanhas para férias de qualidade em local paradisíaco, para inglês ver e explorar, com casas de madeira certificada e outras tantas tretas de tipo greenwash.
- O aumento do número de gaivotas na Área Metropolitana do Porto ameaça tornar-se uma praga nas cidades e, por isso, os autarcas vão pedir ao Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, da UP, que estude a melhor forma de controlar o fenómeno. Foi preciso as gaivotas invadirem os espaços de suas excelências para suas excelências começarem a tomar medidas. Que o digam as populações de Perosinho e Arcozelo que diariamente sofrem com os efeitos do vaivém das ditas em demanda do aterro de Seixezelo.
- Amêijoa asiática colonizou 40km do rio Minho e, em 20 anos, mudou o ecossistema do rio, revela um estudo de Ronaldo Sousa, biólogo da Universidade do Porto. A amêijoa asiática foi detectada pela primeira vez no rio Minho em 1989. Antes disso, já tinha chegado ao Tejo, talvez à boleia em navios de transporte. Do Tejo para Minho foi uma questão de tempo. "Pode ter sido introduzida no Minho por pescadores, que a utilizassem como isco na pesca à linha, ou transportado por aves", explica Ronaldo Sousa. Uma tal colonização não podia deixar de ter impactos na fauna autóctone. O mexilhão de água doce, que existia em grande quantidade no rio Minho, foi um dos mais afectados e já desapareceu mesmo de algumas zonas no rio.