Apagão 1 Fevereiro, 5ª feira, 19h55-20h00 – contra o desperdício de energia.
Espinho, marginal a sul da Ribeira de Silvalde. A zona, tradicionalmete pobre, vareira e do tipo desenrasca que se faz tarde, é de risco, fértil em galgamentos do mar raivoso em invernais marés vivas. Já muito dinheiro foi enterrado na sua protecção. O facilitismo na construção, renovação, recuperação e aumento de casas é notório, desburocratizado quanto baste, porque dá muitos votos. E os inertes das renovações e recuperações até podem ser reciclados: basta despejá-los logo em frente, no enrocamento. Ao fim de semana, porque uns estão livres para os biscates, e outros estão livres e não fiscalizam.
Contra o desperdício de energia, apagão no dia 1 de Fevereiro, 5ª feira, das 19h55 às 20h00. Nunca é demais renovar o apelo por uma boa causa, até porque a própria Torre Eiffel vai estar apagada durante esses 5 minutos.
O Bloco de Esquerda denunciou o abuso da construção de edifícios e empreendimentos muito perto do mar e em zonas sensíveis. Em Vila do Conde, Alda Macedo considerou criminosa a edificação do Vista Atlântica e do Optimist, respectivamente sobre Reserva Ornitológica do Mindelo e sobre zona ecológica protegida.
Em Ovar, criticou o Sportsforum, que eliminou extensa área florestada e está a ser construído em cima de duna terciária, e um empreendimento anunciado para sul da malha urbana do Furadouro, em plena duna secundária, numa zona fértil em galgamentos do mar.
Em Sesimbra, Francisco Louçã criticou o Mar da Califórnia, construído numa zona de falésia e de domínio público marítimo, a menos de
O BE considera que o Governo "ainda está a tempo de evitar uma catástrofe", se decidir inviabilizar o projecto turístico/imobiliário previsto para a Mata de Sesimbra, pelo que vão pedir ao ministro do Ambiente que não repita "erros do passado", como o Mar da Califórnia.
Por isso o BE vai interpelar o governo: "Queremos o ministro do Ambiente e o Governo a responder pelas autorizações, pelos silêncios, pelas cumplicidades e por este facilitismo desta pirataria contra o ambiente e contra as pessoas", disse Francisco Louçã.
Alterações climáticas colocam praias e turismo do Algarve em risco, diz investigador da Universidade do Algarve.
Só no Algarve é que há risco? E a gente a pensar que o mar do Algarve era manso, que permitia construir em ilhas do tamanho de uma língua de areia? Porquê só agora este súbito despertar para as consequências das alterações climáticas? Não será para captar verbas para obras de engenharia pesada que dêem a falsa imagem de segurança a projectos de promotores turísticos e imobiliários em cima de falésias e de dunas?
Agricultores da Maia e de Santo Tirso criticam a construção da Plataforma Logística em zona de Reserva Agrícola Nacional. Condenam o secretismo do governo e a ausência de um estudo de impacte ambiental.
No Porto, a ETAR de Sobreiras não funciona há mais de uma semana, queixa-se o presidente da Câmara de Matosinhos. O mau funcionamento desta e de outras ETARs são responsáveis, diz Guilherme Pinto, pela poluição que chega às praias de Matosinhos.
A Mata Nacional do Buçaco vai ser objecto de plano de recuperação e ordenamento. Mais pormenores.
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