Cegonhas perto do Douro
Cegonhas perto do Rio Douro. Em Zamora, véspera do 1º de Maio.
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Cegonhas perto do Rio Douro. Em Zamora, véspera do 1º de Maio.
"Bastaram 30 minutos no interior do Tribunal Judicial de Oliveira do Bairro, debaixo de 40 graus de temperatura, para que o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, mandasse resolver um pedido com mais de dez anos: a instalação de ar condicionado. João Tiago Silveira, de camisa colada ao corpo e a transpirar por todos os poros, enquanto que os funcionários judiciais se apresentavam de mangas de camisas e com garrafas de água no meio do amontoado de processos, ia desabafando 'É impossível trabalhar aqui'. No sector dos magistrados, o juiz da comarca estava a despachar os processos com a luz apagada. 'Tenho que estar às escuras, senão a temperatura aumenta mais', explicava o magistrado ao secretário de Estado, solicitando para verificar o que 'se passava com os aparelhos de ar condicionados que já foram pedidos há anos'".
Está visto que o governante português não comunga das preocupações do actual primeiro ministro japonês que se apresenta ao trabalho em mangas de camisa para poupar energia. Será que o governante João Tiago Silveira vai respeitar o pedido da Comissão Europeia para tomarmos atitudes e medidas para contrariar os efeitos do aquecimento global e promover a poupança de energia? Não me parece. Dadas as actuais circunstâncias – seca, aquecimento global, alterações climáticas, subida dos preços dos combustíveis fósseis – parece-me que João Tiago Silveira preferiu o caminho mais fácil, demagógico e quiçá digno de um novo riquismo provinciano.
As vedações tinham sido colocadas em Setembro do ano passado pela Sociedade Quinta da Marinha, a proprietária dos terrenos no Cabo Raso, impedindo o acesso ao mar de pescadores e cidadãos
A Mekaro Akita Co. acabou de criar um novo aerogerador sem pás, que são substituídas por cilindros de 10m de diâmetro que giram individualmente. A empresa garante que este aerogerador não mata passarinhos descuidados.
Depois de tanto pesadelo de turbinas a guilhotinar a passarada, o senhor David Bellamy já pode dormir descansado.
A China, Índia e Brasil poderiam reduzir um quarto dos gastos energéticos apenas com medidas simples de eficiência mas os bancos têm sido demasiado lentos no financiamento a este tipo de projectos, denuncia um estudo do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.
O relatório afirma que muitas instituições bancárias têm menosprezado as hipóteses de aumentar os seus lucros através de empréstimos para ajudar as empresas a reduzir gastos energéticos, quando os preços do barril de petróleo rondam os 70 dólares. Melhorar a eficiência energética pouparia milhões de dólares, reduziria a poluição do ar e as emissões de gases com efeito de estufa.
O governo da South Australia já fez saber que não está interessado em ter centrais nucleares no seu território. “Uma central nuclear levaria este estado à bancarrota”, disse o primeiro ministro Mike Rann.
Capazes de percorrer milhares de quilómetros de forma orientada, as aves têm suscitado muitas questões ainda por responder. Vale a pena ler este artigo na Naturlink.
Nas vésperas do 1º de Maio, Zamora registava altas temperaturas.
Segundo a Quercus, são estas as provas do boicote: (1) IVA de 12% é injusto se comparado ao aplicado ao gás natural (5%) que já não precisa de ser promovido; (2) a dedução no IRS pela aquisição de equipamentos para utilização de energias renováveis só se faz se os equipamentos forem aplicados em edifício construído de raiz; (3) os escalões da venda do gás natural estão errados, porque quanto maior é o consumo, menor é o preço por metro cúbico de gás vendido, ao contrário do que se passa com outros bens onde a poupança é o desejável; (4) os processos de licenciamento de equipamentos para energia renovável continuam bloqueados e extremamente burocratizados.
Já começou a manipulação de massas?
É ver a arrogância com que estes prospectores de opiniões garantem margem de erro de 3% a uma mísera ronda telefónica por cerca de 800 pessoas.
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